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Saúde mental da mulher: por que devemos falar sobre isso

07 de

dezembro

de 2023

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As mulheres são as que mais desenvolvem transtornos mentais em comparação aos homens.

Como anda a saúde mental das mulheres brasileiras?

As mulheres lidam com uma gama de obstáculos que impactam negativamente sua saúde mental. A pressão para conciliar as demandas da carreira, da vida familiar e pessoal, frequentemente interna ou socialmente imposta, dificultam que encontrem tempo para o autocuidado. O estigma e a discriminação associados à saúde mental feminina também são barreiras para buscar ajuda.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres correm um risco maior de desenvolver transtornos mentais como ansiedade e depressão em comparação aos homens. Elas também são mais suscetíveis a transtornos de estresse, incluindo a síndrome do pânico.

Conforme pesquisa feita pela edtech Todas Group, mais da metade das brasileiras sentem um impacto negativo do trabalho, com 51% relatando esses efeitos. O estudo Women in the Workplace 2021 da McKinsey & Company e Lean In, revela que 42% das mulheres ao redor do mundo experimentam sintomas de burnout.

É importante ressaltar a necessidade de cuidado e apoio adequados, considerando desafios como violência, traumas, questões de saúde reprodutiva e perinatal, desigualdade de gênero, discriminação, e pressões sobre autoestima e imagem corporal.

Um estudo do Instituto de Psiquiatria da USP indica que 40,5% desenvolveram depressão, 34,9% ansiedade e 37,3% estresse. Além disso, o relatório Esgotadas da ONG Think Olga mostra que 45% foram diagnosticadas com esses sintomas após a pandemia de COVID-19.

Esses dados destacam a urgência em promover o bem-estar e fornecer suporte adequado para os desafios das mulheres no país.

Quais são os desafios que a saúde mental da mulher enfrenta?

Os desafios são complexos e influenciados por uma série de fatores biológicos, sociais, culturais e econômicos.

O estigma e a discriminação em torno da saúde mental representam barreiras significativas, levando muitas vezes ao julgamento social e à hesitação em buscar tratamento. A violência de gênero, incluindo a violência doméstica e o abuso físico, emocional ou sexual, tem um impacto devastador, com traumas que podem persistir por muito tempo e exigir cuidados especializados.

Existe também a desigualdade de gênero, que afeta as mulheres de diversas maneiras, como disparidades salariais e falta de acesso a oportunidades educacionais e profissionais, contribuindo para o estresse e a ansiedade.

Questões de saúde reprodutiva, como distúrbios menstruais, gravidez, pós-parto e menopausa, também têm um impacto significativo. Além disso, muitas enfrentam dificuldades para acessar serviços de saúde mental de qualidade devido a barreiras financeiras, geográficas ou culturais, e há uma carência de centros clínicos especializados e de treinamento ou pesquisa na área.

A dupla jornada de equilibrar responsabilidades domésticas com o trabalho  remunerado pode levar ao estresse crônico e à exaustão mental. Durante a maternidade, a saúde mental é particularmente crucial, pois transtornos como a depressão pós-parto afetam não apenas a mãe, mas também o desenvolvimento emocional da criança.

Para enfrentar esses desafios, é necessária uma abordagem panorâmica e integrada que inclua conscientização pública, políticas públicas, acesso facilitado a serviços de saúde e a redução do estigma associado às questões psicológicas. É essencial que haja um esforço coletivo, reconhecendo a complexidade e a interconexão dos fatores que afetam o bem-estar psicológico de todas.

Qual a importância da saúde mental das mulheres?

A saúde mental é crucial para o bem-estar individual e coletivo, impactando significativamente as famílias, comunidades e a sociedade em geral.

Uma boa saúde mental permite que as mulheres enfrentem desafios diários e desfrutem de uma vida equilibrada e satisfatória. Elas desempenham papéis fundamentais na família e na comunidade, influenciando positivamente o ambiente familiar e contribuindo para um entorno emocionalmente saudável. Além disso, aquelas com saúde mental controlada são mais produtivas e contribuem para o crescimento econômico.

Discutir abertamente sobre o assunto ajuda a reduzir o estigma e a discriminação, encorajando a busca por ajuda sem medo de julgamentos. Isso não só previne problemas psicológicos, mas também melhora a qualidade de vida e reduz o sofrimento emocional.

A promoção da saúde mental feminina é essencial para prevenir a violência de gênero, muitas vezes ligada a questões psicológicas não tratadas, e é um passo fundamental para alcançar a igualdade, permitindo oportunidades iguais de sucesso e bem-estar. Ela também afeta diretamente a saúde reprodutiva, com suporte adequado durante períodos como gravidez e pós-parto, sendo vital para prevenir transtornos psicológicos.

Mulheres com boa saúde mental são mais resilientes a desafios sociais e econômicos, portanto, é crucial que haja políticas públicas eficazes, serviços de saúde acessíveis e programas de conscientização que promovam o bem-estar psicológico e a igualdade de gênero.

Afinal, por que devemos falar mais sobre a saúde mental das mulheres?

Manter essas conversas abertas e contínuas é fundamental para construir uma sociedade mais saudável e equitativa, onde as necessidades de todas as pessoas são reconhecidas e atendidas.

Além disso, promove um ambiente mais acolhedor e saudável para todas, beneficiando individualmente e a sociedade como um todo. Confira os principais tópicos que resumem a importância desse diálogo:

  • Conscientização: eleva o conhecimento sobre os desafios únicos enfrentados pelas mulheres
  • Prevenção: facilita a identificação e o controle precoce de problemas de saúde mental
  • Apoio: incentiva a procura por ajuda e recursos para lidar com questões psicológicas
  • Empoderamento: fortalece-as para que se sintam mais confiantes ao discutir suas experiências e necessidades
  • Redução do estigma: contribui para a diminuição do estigma social, promovendo uma sociedade mais acolhedora
  • Políticas públicas: influencia o desenvolvimento de políticas públicas focadas na saúde mental das mulheres
  • Igualdade de gênero: apoia a luta contra a desigualdade de gênero, reconhecendo a saúde mental como um direito essencial
  • Saúde da família: impacta positivamente a saúde mental da família e da comunidade, considerando o papel central das mulheres como cuidadoras

Como identificar que não estou bem?

Existem sinais variados que indicam quando alguém não está bem de saúde. Eles podem ser emocionais, comportamentais ou físicos. Alguns indicadores incluem:

  • Mudanças de humor constantes: oscilações frequentes de humor, como irritabilidade, tristeza intensa ou alterações repentinas de emoções
  • Isolamento social: evitar interações sociais, afastamento de amigos e familiares, ou diminuição do interesse em atividades que antes eram apreciadas
  • Alterações no sono ou apetite: insônia ou excesso de sono, perda ou aumento significativo de apetite, levando ao ganho ou perda de peso não intencionais
  • Fadiga e baixa energia: sentir-se constantemente cansada, sem energia ou motivação para realizar atividades cotidianas
  • Dificuldade de concentração: problemas para se concentrar, tomar decisões ou manter o foco em tarefas simples
  • Pensamentos negativos recorrentes: preocupações constantes, sentimentos de desesperança, pessimismo ou autocrítica intensa
  • Comportamentos de autodestruição: engajar-se em comportamentos prejudiciais à saúde, como abuso de substâncias, condutas de risco ou autopunitivos
  • Sintomas físicos sem causa aparente: dores de cabeça, dores musculares, problemas digestivos ou outros sintomas físicos persistentes sem explicação médica
  • Dificuldade em lidar com o estresse: incapacidade de lidar com situações estressantes com eficácia, experimentando uma sobrecarga emocional constante
  • Pensamentos suicidas ou auto lesivos: expressão de pensamentos sobre morrer, desejos de se machucar ou tentativas de autolesão

É importante observar que esses sinais variam de pessoa para pessoa, e nem todas apresentarão os mesmos sintomas. No entanto, se mostrar sinais persistentes ou preocupantes, é importante procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para avaliação e apoio adequado.

Como cuidar da minha saúde mental?

Algumas dicas ajudam a promover uma saúde mental mais equilibrada e a enfrentar os desafios do dia a dia com mais resiliência e bem-estar. Lembre-se de que buscar ajuda profissional é sempre uma opção válida e importante quando necessário. Confira:

  • Pratique autocuidado: reserve um tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento, como meditação, ioga, leitura, caminhadas ao ar livre ou qualquer atividade de lazer que você goste
  • Estabeleça limites saudáveis: aprenda a dizer não quando necessário, estabelecendo limites saudáveis em relação ao trabalho, relacionamentos e outras responsabilidades
  • Construa uma rede de apoio: cultive relacionamentos positivos e busque apoio em amigos, familiares ou grupos de apoio, compartilhando suas preocupações e emoções
  • Pratique exercícios físicos: A prática regular de exercícios físicos ajuda a liberar endorfinas, promovendo sensação de bem-estar e aliviando o estresse
  • Tenha uma alimentação saudável: mantenha uma alimentação equilibrada e nutritiva, priorizando alimentos que ajudem a manter a saúde mental e física.
  • Estabeleça rotinas: ter rotinas consistentes ajuda a criar estrutura e estabilidade, promovendo um senso de controle e bem-estar
  • Gerencie o estresse: aprenda técnicas de gerenciamento de estresse, como respiração profunda, mindfulness ou outras práticas de relaxamento
  • Durma adequadamente: priorize uma boa higiene do sono, garantindo um tempo adequado de descanso para permitir a recuperação física e mental
  • Desenvolva autoconhecimento: pratique a autorreflexão, conheça suas próprias necessidades e limites, e esteja atenta aos sinais de alerta para lidar com eles de maneira saudável
  • Busque ajuda profissional: não hesite em procurar ajuda de um profissional de saúde mental se estiver enfrentando dificuldades persistentes ou se sentir que precisa de suporte adicional
  • Faça exames médicos periódicos: mantenha sua saúde física em dia

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Escrito por Saúde V

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