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Qual a importância e como saber o tipo sanguíneo?

27 de

agosto

de 2024

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A informação é essencial para causas médicas como transfusão e doação de sangue.

O que é o tipo sanguíneo?

No final do século XIX, o médico imunologista, biólogo e pesquisador austríaco Karl Landsteiner descobriu que, ao misturar determinados tipos de sangue, as hemácias de aglomeravam, formando um coágulo.

Com o avanço da Medicina, os estudos possibilitaram a descoberta dos tipos sanguíneos e o fator Rh e apontaram que isso, na verdade, era uma reação perigosa, que surge ao combinar tipos de sangue incompatíveis. Dessa forma, foi compreendido o motivo de tantas pessoas morrerem durante transfusões sanguíneas e a importância de conhecer o tipo de sangue tornou-se essencial para diversas causas médicas.

O tipo sanguíneo é uma característica determinada por genes e herdada dos pais. Existem 8 tipos de sangue (A, AB, B e O, que podem ser negativos ou positivos), classificados conforme a presença ou ausência de certas proteínas e antígenos existentes nas células vermelhas do sangue.

Saber qual é o seu tipo sanguíneo é essencial para situações como doação de sangue , transfusões sanguíneas, gravidez e até mesmo transplante de órgãos, pois se o doador e o receptor tiverem divergências nesse sentido, é capaz de ocorrer rejeição.

Neste conteúdo, vamos te explicar mais sobre como saber o tipo sanguíneo, a importância de conhecer o seu, o que é fator Rh  e muito mais. Continue a leitura!

Por que é importante saber o seu tipo sanguíneo?

Existem alguns cenários em que saber o seu tipo sanguíneo é essencial. Saiba mais:

  • Transfusões de sangue: é crucial que o tipo sanguíneo do doador seja compatível com o do receptor, porque a incompatibilidade leva a uma resposta imunológica grave (coagulação), com potencial fatal.
  • Transplantes de órgãos: para aumentar as chances de sucesso de um transplante de órgão, a compatibilidade sanguínea entre o doador e o receptor é importante, pois isso diminui as chances de rejeição.
  • Gravidez: na gestação, é essencial saber o tipo sanguíneo da mãe e do pai do bebê. Isso acontece porque se a mãe for Rh-negativa e o pai for Rh-positivo, há o risco de incompatibilidade no fator Rh, capaz de levar a complicações como a doença hemolítica do recém-nascido. Se esse for o caso, medidas preventivas devem ser tomadas pelo obstetra.
  • Emergências: em alguns quadros, como acidentes ou cirurgias, saber o tipo sanguíneo consegue salvar vidas, porque permite que a equipe médica administre rapidamente o sangue adequado.
  • Doação de sangue: na hora de doar sangue, conhecer o tipo sanguíneo é praticamente obrigatório, pois só assim é possível identificar em qual posto de coleta a sua doação é mais necessária.

Do A ao O: conheça os tipos sanguíneos mais comuns e mais raros

Os tipos sanguíneos são classificados na escala ABO. Entenda:

Tipo A

É um dos tipos mais comuns de sangue e possui antígenos A na superfície dos glóbulos vermelhos. Além disso, conta com anticorpos que atuam contra o tipo B (conhecidos como anti-B) presentes no plasma. Dessa forma, indivíduos com esse sangue só conseguem receber doações dos tipos A e O.

Tipo B

Trata-se de um tipo sanguíneo raro, que tem antígenos B em sua composição, além de anticorpos contra o tipo A (anti-A). Por isso, só é possível receber doação dos tipos B e O.

Tipo AB

É um dos tipos mais raros de sangue, porque possui antígenos A e B em sua composição. Ao mesmo tempo, não tem anticorpos anti-A, nem anti-B no plasma, o que possibilita doação de todos os tipos sanguíneos.

Tipo O

Por não conter anticorpos anti-A e anti-B na composição do plasma, o sangue tipo O (fator Rh negativo) é considerado um doador universal. Além disso, também é um dos tipos mais comuns de sangue, mas só consegue receber doação de outro tipo O .

O que é o fator RH?

Os tipos sanguíneos possuem outra classificação além do sistema ABO: trata-se do fator Rh, uma proteína (antígeno D) presente na superfície das hemácias (glóbulos vermelhos), que pode ser + (positivo) ou – (negativo). Entenda melhor:

  • Fator Rh positivo: significa que a pessoa possui a proteína, também conhecida como antígeno D, em seus glóbulos vermelhos.
  • Fator Rh negativo: aponta que o indivíduo não tem a proteína em seu sangue. Esse caso é mais raro e cerca de 15% da população mundial possui o tipo sanguíneo negativo.

Saber o fator Rh é importante, assim como conhecer o tipo sanguíneo. No caso de transfusões de sangue, por exemplo, receber doações de uma pessoa não compatível é capaz de gerar complicações sérias.

Indivíduos com Rh+ conseguem receber doações de pessoas Rh+ ou Rh-, mas só podem doar para quem tem o Rh+. Por outro lado, aquelas que têm o Rh- são capazes de doar universalmente, mas só têm a possibilidade de receber de outro Rh-.

Como saber o tipo sanguíneo?

Você já deve ter se perguntado: “mas como saber o tipo sanguíneo?”. Essa é uma dúvida frequente, porque embora a informação seja extremamente relevante, nem sempre ela é de conhecimento fácil.

A melhor maneira de saber se o seu sangue é A, B, AB ou O, assim como o fator Rh, é por meio do exame de tipagem sanguínea. É um teste simples, que pode ser solicitado pelos médicos, incluindo clínicos gerais, a qualquer momento da vida.

No entanto, o procedimento é padrão antes de doações e transfusões de sangue, e no pré-natal, ainda durante a gestação da criança. Em algumas situações, a tipagem sanguínea também é feita em recém-nascidos, por isso, é recomendado checar a caderneta de saúde infantil, pois o resultado costuma ser anotado neste documento.

No Brasil, os tipos mais comuns de sangue são A e O, que correspondem a quase 90% da população. O restante é formado por B (10%) e AB (3%). Quanto ao Rh (positivo ou negativo), aproximadamente 85% das pessoas são positivas, enquanto apenas 15% são negativas.

Doadores universais de sangue: saiba se você é um deles

Você já ouviu falar em “doares de sangue universais”? São pessoas que conseguem doar sangue para qualquer indivíduo, sem quaisquer problemas de doação, e que possuem o sangue tipo O-.

O tipo O- é importantíssimo nos bancos de sangue de todo o país, pois permite a doação para qualquer paciente, sem riscos de complicações e mortes. Por isso, é recomendado que os doadores universais doem sangue pelo menos uma vez ao ano, tendo em mente que uma bolsa de 450ml consegue salvar até quatro vidas.

Ao mesmo tempo, devemos citar ainda os receptores universais, que são aqueles que possuem o sangue tipo AB+. Esses indivíduos conseguem receber doações de todas as pessoas, mas é importante ter atenção, pois só podem doar para outros AB+.

A doação de sangue é totalmente gratuita e você deve se dirigir ao hemocentro ou ao local autorizado mais próximo da sua casa. Além disso, é necessário:

  • Levar um documento oficial de identidade com foto
  • Estar bem de saúde, sem gripes, resfriados, Covid-19 ou outras doenças há, pelo menos, 15 dias
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas)
  • Ter entre 16 (lembrando que menores dos 18 anos precisam de autorização dos pais) e 69 anos (desde que a primeira doação tenha sido feita até aos 60 anos)
  • Pesar mais de 50kg
  • Não estar em jejum, mas evitar o consumo de alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação
  • Não ter feito uso de bebidas alcóolicas nas últimas 12 horas

Lembrando, também, que o intervalo entre doações de sangue é de 90 dias para mulheres e de 60 dias para homens.

Depois de doar sangue, é importante prestar atenção às recomendações que foram dadas. De acordo com o Ministério da Saúde, é indicado:

  • Não fazer esforços físicos por, pelo menos, 12 horas
  • Manter-se hidratado
  • Não fumar por cerca de 2 horas
  • Evitar beber álcool por 12 horas
  • Não dirigir veículos de grande porte, subir em locais muito altos, praticar paraquedismo ou mergulho

Mantenha a saúde em dia com a Vale Saúde

Para ser um doador de sangue regular, é necessário manter a saúde em dia. Então, que tal saber mais sobre os benefícios da Vale Saúde?

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Escrito por Vale Saúde

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