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Infecção alimentar: quais as causas e como prevenir?

22 de

agosto

de 2024

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Aprenda a identificar essa condição capaz de pôr a vida em risco.

O que é infecção alimentar?

Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) são causadas pela ingestão de alimentos ou água contaminados, seja por microrganismos, toxinas ou substâncias químicas e estão entre os principais problemas de saúde pública no mundo. A infecção e a intoxicação alimentar fazem parte desse grupo, atingindo cerca de 600 milhões de pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas condições causam aproximadamente 420 mil mortes por ano.

Geralmente, as causas de intoxicação e infecção alimentar estão relacionadas a más condições de higiene durante a manipulação e o preparo dos alimentos. Quando os devidos cuidados não são tomados, ficamos expostos ao risco de contaminação por microrganismos patógenos ou pelas toxinas que esses agentes infecciosos produzem. Após serem ingeridos, esses microrganismos se instalam nos intestinos e começam a se desenvolver, gerando um quadro de infecção.

Qual a diferença entre intoxicação e infecção alimentar?

Embora as duas condições sejam tratadas como sinônimos, infecção alimentar e intoxicação alimentar são problemas diferentes.

Nos quadros de infecção alimentar há a presença de um agente infeccioso, como um vírus, uma bactéria ou um protozoário, que se instala no trato gastrointestinal do hospedeiro, se desenvolve e se reproduz. Isso ocorre após a ingestão de alimentos contaminados com esse agente.

Já na intoxicação alimentar, não há necessidade de ocorrer a ingestão do microrganismo patogênico, tendo em vista que ela acontece a partir do consumo das substâncias e toxinas produzidas por ele, que estavam presentes no alimento. Portanto, toda infecção é uma intoxicação, mas nem toda intoxicação é uma infecção.

Também é considerado uma forma de intoxicação o consumo de alimentos contaminados por agrotóxicos ou outras substâncias químicas. Essa contaminação é capaz de ocorrer durante o plantio, por falta de uma higienização correta das mãos ou por meio de solo e água contaminados. Além disso, existe a possibilidade de contaminação posterior ao plantio, durante o armazenamento ou refrigeração incorreta desses alimentos.

Quais são os microrganismos que causam infecção alimentar?

A maioria dos casos de infecção alimentar é causada por bactérias. Conheça as principais responsáveis:

Salmonella

Quando falamos de intoxicação alimentar, a Salmonella é uma das principais bactérias relacionadas a essa condição em humanos. Ela é transmitida pelo consumo de alimentos contaminados com fezes de animais, como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas, cachorros e gatos. Qualquer alimento que tenha entrado em contato com as fezes desses animais é capaz de ser considerado uma fonte de transmissão da Salmonella.

Os sintomas da infecção podem surgir de 6 a 72 horas após o consumo do alimento contaminado.

Escherichia coli

A transmissão da Escherichia coli, também conhecida como E-coli, costuma acontecer a partir do consumo de carne bovina ou suína contaminadas, que são ingeridas de maneira “mal passada”, além de água não tratada. Esse microrganismo está presente no intestino de alguns animais e a contaminação ocorre quando o alimento entra em contato com os resíduos fecais que contém a bactéria.

Ainda existe a possibilidade de ocorrer transmissão cruzada, como uma mosca que pousa nas fezes de um animal e, depois, pousas no alimento que será ingerido. Os sintomas surgem entre 6 e 36 horas após a ingestão.

Clostridium botulinum

O botulismo alimentar, um tipo grave de intoxicação, ocorre pela ingestão da toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum, e é capaz de evoluir para quadros neuro-paralíticos e até mesmo óbito. Os alimentos mais propensos a ter essa toxina são carnes e conservas vegetais produzidas de forma artesanal ou caseira. Os sintomas surgem entre 8 e 20 horas após a ingestão.

Staphylococcus aureus

Entre 2 e 8 horas após o consumo de um alimento contaminado por Staphilococus aureus, já é possível sentir os sintomas de intoxicação alimentar. A contaminação geralmente ocorre no momento do preparo ou manuseio do alimento. É possível que ela seja transmitida para a comida pela pele ou pelas fossas nasais da pessoa e costuma ser mais frequentemente encontrada em ovos, massa folhada, leite, peixes e carnes processadas, como presunto.

Quais são os sintomas?

Os sintomas se manifestam inicialmente como os de intoxicação alimentar, e incluem:

É importante observar os sinais de alerta que indicam a presença de uma infecção ou outro problema de saúde. Nesse caso, procure ajuda médica imediatamente se notar a presença de:

  • Visão embaçada
  • Confusão mental
  • Febre alta persistente
  • Vômito frequente
  • Diarreia intensa ou que dura mais de três dias
  • Dor aguda no abdômen ou no reto
  • Sede excessiva e boca seca
  • Diminuição na frequência de micção ou falta de urina
  • Urina escura
  • Fraqueza severa
  • Tonturas ou desmaios

Dependendo do tipo de bactéria ou vírus responsável pela intoxicação, é possível que os sintomas levem alguns dias para se manifestarem. Por isso, ao procurar um médico, você precisa tentar se lembrar do que foi ingerido pelo menos três dias antes do momento em que o mal-estar teve início.

Além disso, é importante se atentar ao fato de que pessoas em grupos de alto risco, como bebês e idosos, devem ter acompanhamento médico desde o surgimento dos primeiros sintomas.

Como é o diagnóstico e tratamento da infecção alimentar?

O diagnóstico da intoxicação ou da infecção alimentar, é comumente feito a partir de uma avaliação clínica do paciente. Ou seja, o médico, podendo ser um clínico geral ou um gastroenterologista, irá avaliar os sintomas apresentados e fazer uma anamnese sobre os hábitos alimentares do paciente, o que foi ingerido nos últimos dias e se outras pessoas de seu convívio próximo também estão com sintomas semelhantes.

Para obter um diagnóstico mais assertivo, o especialista também pode solicitar exames laboratoriais para investigar qual é o agente infeccioso, ou quais são as toxinas responsáveis pelo quadro.

Geralmente, exames de fezes e de sangue são os mais importantes nesse caso. Com as fezes, é possível investigar a presença de leucócitos, células do corpo que “atacam” agentes infecciosos, e, com a análise microscópica, verifica-se a presença de bactérias que causam o mau funcionamento gastrointestinal.

O tratamento da condição inclui reposição da hidratação por meio de soro, medicamentos para aliviar os sintomas, antibióticos e probióticos. Além disso, por algum tempo após o quadro, é importante evitar o consumo de leite e seus derivados, alimentos crus, frituras, alimentos com muita gordura e buscar comer somente o que já está habituado. Também é preciso se hidratar muito, seja com água, água de coco, chás ou isotônicos.

Quais são as formas de prevenir uma infecção alimentar?

Para evitar uma intoxicação e outras possíveis doenças transmitidas por alimentos, é possível se atentar a boas práticas de higiene, inclusive em casa. Aqui vão algumas dicas de como evitar essa condição:

  • Lave bem as mãos, com água e sabão, antes e depois de manusear alimentos
  • Higienize os utensílios de cozinha e as superfícies onde é feito o preparo da comida, principalmente após o contato com carnes cruas ou frutas e vegetais não lavados
  • Lave frutas e vegetais antes de consumir
  • Mantenha carnes cruas longe de outros alimentos
  • Não consuma carne crua ou malcozida
  • Não ingira alimentos vencidos, mofados, com aparência ruim, odor estranho ou sabor estragado. Na dúvida, descarte o alimento
  • Beba somente água própria para o consumo
  • Refrigere ou congele alimentos perecíveis crus e cozidos. Se ficarem expostos por mais de duas horas em temperatura ambiente, considere-os impróprios para consumo
  • Mantenha o interior da geladeira limpo
  • Sobras de refeições devem ser congeladas se não forem consumidas em até quatro dias na geladeira
  • Não descongele alimentos em temperatura ambiente. Esse processo pode ser feito na geladeira, no micro-ondas ou sob água corrente fria

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Escrito por Vale Saúde

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