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Obesidade

Doença deve atingir 30% dos adultos brasileiros até 2030, de acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2022

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O que é a obesidade?

A obesidade se caracteriza pelo acúmulo de gordura corporal. É uma doença crônica e complexa, que é influenciada pela genética, pela alimentação, pelo estilo de vida, por doenças psicológicas, sedentarismo, entre outros fatores.

Hoje em dia, é estimado que 20 milhões de pessoas estejam obesas no Brasil. Além disso, 50% dos adultos estão com sobrepeso. Nos Estados Unidos, país responsável pela vasta popularização dos fast-food, o número chega a mais de 60% dos adultos obesos.

Esses dados são alarmantes porque a obesidade abre portas para outras doenças, como diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, derrame, entre outros problemas, tais quais dificuldade de locomoção, perda de qualidade de vida e baixa autoestima.

Quais são os principais sintomas?

  • Hipertensão (pressão arterial alta)
  • Síndrome metabólica
  • Insuficiência cardíaca
  • Baixo nível de testosterona em homens
  • Distúrbios nos ciclos menstruais em mulheres
  • Ansiedade e depressão
  • Trombose
  • Dificuldade de locomoção
  • Acúmulo de gordura
  • Níveis alterados de colesterol, glicose e triglicerídeos

Como é o diagnóstico da obesidade?

O diagnóstico deve partir do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), responsável por avaliar a relação entre peso e altura de uma pessoa. Se o IMC está acima de 30, é considerado obesidade.

Entretanto, existem graus da doença:

  • Peso normal: IMC entre 18,5 e 24,9
  • Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9
  • Obesidade Grau I: IMC entre 30 e 34,9
  • Obesidade Grau II: IMC entre 35 e 39,9
  • Obesidade Grau III: IMC acima de 40

No consultório médico, o profissional também deve perguntar ao paciente sobre os hábitos diários e histórico familiar, para entender quais são as causas da doença, os impactos e qual é a melhor maneira de tratá-la.

Como tratar a doença?

Como a obesidade tem várias causas (sedentarismo, alimentação inadequada, estilo de vida, doenças psicológicas), o tratamento é diferente de pessoa para pessoa. Afinal, é importante ter em mente que muita gente convive com jornadas exaustivas no trabalho, além de responsabilidades familiares, o que dificulta uma rotina de exercícios físicos e o preparo de uma refeição balanceada, por exemplo.

Mas, em um contexto ideal, o tratamento funciona da mesma maneira que a prevenção da obesidade: por meio de uma dieta saudável, com pouca gordura e rica em vegetais, frutas e legumes, e com pelo menos meia hora de exercício por dia.

Dependendo do grau de obesidade e das consequências já atingidas no corpo, pode ser necessário utilizar medicamentos para o controle da pressão e do colesterol ou ainda remédios psiquiátricos. Em casos mais graves, a cirurgia bariátrica é uma solução de urgência proposta para emagrecimento mais rápido.

Além disso, o acompanhamento médico e psicológico é sempre importante em todos os cenários, pois está diretamente ligado ao bem-estar do paciente.

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