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Hepatite

Inflamações no fígado podem ter diferentes causas, sintomas e prevenções

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O que é a hepatite?

É considerada hepatite qualquer tipo de inflamação no fígado. Essa inflamação pode ser causada por diferentes motivos, mas os mais frequentes são por contaminação por vírus (no Brasil, os tipos mais comuns são o A, B e C, mas também existe infecção pelos vírus D, E, F e G) e abuso no consumo de álcool e alguns medicamentos.

Algumas doenças autoimunes também podem causar hepatite. Inflamações no fígado que duram mais de 6 meses são consideradas hepatites crônicas e, em alguns casos, é necessário recorrer a um transplante de fígado.

Entenda melhor os tipos de hepatite

Como citamos acima, existem vários tipos de hepatites. Vamos detalhar os sintomas, causas e precauções para os tipos mais comuns em solo brasileiro. Confira:

Hepatite tipo A

A hepatite A é transmitida pelo contato com água e alimentos contaminados. Para se prevenir, é importante lavar bem os alimentos, tomar água potável e não compartilhar objetos pessoais, como escova de dentes.

A vacinação também é essencial e deve ser feita ainda na infância, dos 15 meses até aos 5 anos incompletos de idade.

Esse tipo de inflamação tem sintomas discretos, mas que incluem:

  • Febre
  • Cansaço
  • Fraqueza
  • Falta de apetite
  • Dor na parte superior da barriga

Quem é contaminado com o vírus A se torna imune a esse tipo de hepatite, mas ainda permanece suscetível a outras infecções no fígado.

Hepatite tipo B

A contaminação pela hepatite B acontece por meio do contato com sangue ou secreções contaminadas pelo vírus. Dessa forma, o compartilhamento de seringas e agulhas, transfusões sanguíneas e relações sexuais sem o uso de preservativo estão entre os principais meios de transmissão.

Existe vacinação contra a hepatite B e essa é a melhor maneira de prevenção à doença. Geralmente, essa vacina é aplicada ainda na maternidade. Ao se vacinar contra a hepatite B, o indivíduo também estará imune à hepatite D, que não é tão comum no Brasil.

Outras maneiras de evitar a contaminação incluem ter atenção à higiene de trabalho de manicures, tatuadores e bodypiercings, não compartilhar agulhas e seringas e não fazer sexo sem camisinha, já que a hepatite B é também uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

Esse tipo de hepatite costuma ser assintomática, mas o diagnóstico e tratamento é fundamental porque, com o tempo, pode levar à cirrose e à insuficiência hepática. Nos casos sintomáticos, o paciente irá sentir:

  • Febre
  • Enjoos
  • Dores nas articulações e no abdômen.

Hepatite tipo C

A hepatite C tem transmissão semelhante à da hepatite B, já que a contaminação também ocorre pelo contato com sangue e/ou secreções contaminadas.

Esse tipo de hepatite tem cura se for diagnosticada precocemente. Caso contrário, pode levar à hepatite crônica e, posteriormente, à cirrose e à insuficiência hepática.

Os sintomas da hepatite C surgem de 2 meses a 2 anos após o contato inicial com o vírus e incluem:

  • Perda de apetite
  • Febre
  • Urina escura
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)
  • Dores na barriga

O tratamento dura em torno de 6 meses e é feito a partir do uso de antivirais, que devem ser prescritos por um clínico geral, por um hepatologista ou por um infectologista.

Hepatite autoimune

Algumas condições autoimunes podem causar inflamação no fígado. Nesses casos, o próprio sistema imunológico do paciente começa a criar células que atacam o órgão, o que leva à hepatite.

Os sintomas são bem semelhantes aos outros tipos de hepatite e incluem:

  • Icterícia (pele e olhos amarelados)
  • Náuseas, enjoos e vômito
  • Dor abdominal
  • Perda de apetite

Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar um médico especialista (clínicos gerais, hepatologistas ou infectologistas) e iniciar o tratamento, que pode incluir corticoides e imunossupressores, o quanto antes.

Hepatite alcóolica

O uso abusivo de bebidas alcóolicas pode resultar em hepatite. Isso porque o álcool libera ácidos prejudiciais às células do fígado, o que causa inflamação.

Esse tipo de hepatite tem cura, mas o paciente deve abdicar totalmente de beber para que haja diminuição da inflamação. Além disso, medicamentos também podem ser receitados.

Se não for tratada, a hepatite alcóolica pode evoluir para um quadro de cirrose e, depois, para insuficiência hepática. Por isso, se você consome álcool com frequência e está sentido os sintomas abaixo, é importante consultar um médico:

  • Dor no lado direito do abdômen
  • Icterícia (peles e olhos amarelados)
  • Inchaço, principalmente na barriga, que ocorre pelo aumento do fígado e do baço
  • Perda de apetite e perda de peso
  • Cansaço
  • Náuseas, enjoos e vômito.

Hepatite medicamentosa

Essa hepatite ocorre pelo uso inadequado, exagerado ou prolongado de certas drogas, como anabolizantes e alguns tipos de medicamentos. A inflamação acontece porque o fígado se sobrecarrega e não consegue metabolizar a toxina dessas soluções.

Os principais sintomas dessa infecção são:

  • Febre
  • Icterícia (peles e olhos amarelados)
  • Coceira no corpo
  • Dor no lado direito do abdômen
  • Náuseas, enjoos e vômitos
  • Urina escura
  • Fezes claras, como argila

A hepatite medicamentosa não é transmissível, mas deve ser tratada o quanto antes para evitar o agravamento do quadro. É essencial interromper o uso das drogas, sempre com recomendação e supervisão médica.

Hepatite crônica

Infecções no fígado que se prolongam por mais de 6 meses já são consideradas casos de hepatite crônica.

Geralmente, o caminho de outros tipos de hepatite que não são tratados é: hepatite crônica, cirrose e insuficiência hepática, quando o fígado para de funcionar corretamente, acarretando em problemas graves de saúde.

A prevenção da hepatite crônica é tratar precocemente qualquer tipo de infecção no fígado e realizar check-ups médicos com frequência para diagnosticar hepatites assintomáticas (hepatite B) ou que possuem sintomas mais fracos (hepatite A).

Os sintomas são:

  • Dores nas articulações
  • Febre
  • Náuseas, enjoos e vômito
  • Perda de apetite
  • Perda de memória

O tratamento depende do quão deteriorado está o fígado do paciente. O médico irá analisar o uso de corticoides e, em casos mais graves, o transplante do órgão é essencial para garantir a saúde do indivíduo.

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